quasecia. estreia “Burburinho – a primeira festa” no Teatro de Bolso do SESIMINAS: Uma Noite Inesquecível.

A nova produção da empresa destaca dramaturgia original, escrita por Daniel Gama, e direção de Raquel Pedras (Grupo Armatrux).

Em destaque, o grupo apresenta uma festa de aniversário aparentemente comum, porém permeada por uma série de eventos peculiares. Poesia, ficção, performance e metalinguagem se entrelaçam em um intrigante jogo que investiga as relações sociais e os limites entre realidade e ficção.

No dia 26 de setembro, quinta-feira, estreia “Burburinho – a primeira festa”, novo espetáculo autoral da quasecia. de teatro, de Belo Horizonte, no Teatro de Bolso do SESIMINAS. Os ingressos estão disponíveis por R$40 e R$20 e podem ser adquiridos na plataforma Sympla (acesse aqui) ou na bilheteria do teatro. A peça faz parte do 1º Festival SESI em Cena, que oferece uma extensa programação cultural com preços acessíveis até outubro. Saiba mais sobre o festival aqui.

Com uma dramaturgia única, assinada por Daniel Gama, artista e co-fundador da companhia, o espetáculo é dirigido pela atriz do Grupo Armatrux e poeta, Raquel Pedras. Em cena, Letícia Leiva, Matheus Carvalho, Rodrigo Liberato, Daniel Gama e os artistas convidados Amanda Salvador e Leon Ramos, interpretam uma festa de aniversário, explorando sua poesia e os eventos decorrentes. A peça fica em cartaz por curto período, até 29 de setembro, de quinta a sábado, às 20h, e domingo, às 19h. Durante toda a temporada, haverá atendimento no bar do foyer do teatro, uma hora antes das apresentações. A sessão do dia 28/9 contará também com interpretação em Libras. Para mais informações: @quasecia.

“Burburinho” representa tanto os murmúrios e interferências quanto a comemoração de um grupo que sempre valorizou as festas como momentos de encontro e existência. “Nosso ‘Burburinho’ transforma uma festa em algo que só o teatro é capaz de fazer”, revela Letícia Leiva, atriz e co-fundadora do coletivo mineiro.

No palco, personagens vestidos entre o chique e o decadente. Lantejoulas e roupas desgastadas compõem o visual. O ambiente denota um desabamento, com a viscosidade do mel refletida nos cabelos molhados e empoeirados. A incerteza paira sobre se os parabéns já foram cantados. Um garçom observa com sua bandeja, enquanto uma senhora furta doces. Um encontro insólito no banheiro revela um rombo no espelho, refletindo a imagem de um gigante em miniatura. Entre suposições e superstições, a pergunta persiste: o que poderia interromper a festa?

“Nesta celebração que se assemelha a um aniversário ordinário, mas com elementos estranhos, a ausência do canto dos parabéns chama atenção. Um acontecimento perturbador altera a ordem das coisas, deslocando a imagem do mundo e evidenciando que um rombo no espelho reflete mais do que a simples superfície. O espetáculo (ou o teatro, por sua natureza) incorpora uma zona de interferência na realidade”, descreve o ator e dramaturgo Daniel Gama.

“Burburinho – a primeira festa” brinca com a fronteira entre realidade e surrealismo, alternando entre uma pista de dança e momentos absurdos, como a presença de um gigante em miniatura. De acordo com Daniel Gama, esse vai-e-vem textual investiga as relações sociais e os conflitos psicológicos, por meio de imagens que se constroem e se destroem constantemente diante dos olhos do espectador. “Como se estivéssemos prestes a atingir o ápice de algo. Porém, quando nos aproximamos, o ápice desaparece, pois ele já está presente no que estamos realizando agora. O que está ancorado aqui é o que é verdadeiro para nós: um grupo teatral que está em plena ação no palco”, destaca o dramaturgo, que partiu do texto “Rua Aribau”, presente no livro organizado por Alice Sant’anna. O texto levou o artista a explorar temáticas como adaptação, viagem, solidão, deslocamento e, principalmente, inadequação, presentes na obra espanhola “Nada”, de Carmen Laforet.

A força poética do texto de Daniel Gama, aliada aos recursos da narrativa ficcional, performance e metalinguagem, propõe ao público um jogo verbal recheado de pistas falsas, enigmas, desencontros e desconfortos, características também presentes em outros trabalhos da companhia. “É um texto enigmático e os atores mergulharam de forma intensa nessa narrativa. Devido à sua natureza poética, sentimos a necessidade de desenvolver uma dramaturgia complementar, englobando movimentos corporais, ruídos e gestos que dialogassem com a poesia do texto e acrescentassem novas camadas para o espectador. Estou interessada na proposta da quasecia. Esse grupo busca algo que não existe ou que não existia até então para eles, mesmo que tenha existido em outros contextos. Isso é algo belo. Não é original, como nada é, mas autêntico, como poucas coisas são”, comenta a diretora Raquel Pedras.

Fundada em 2018, a quasecia. explora o teatro, a performance e experiências em espaços alternativos, compartilhando seus processos criativos em apresentações com formatos não convencionais. Ao longo dos anos, a companhia se apresentou principalmente em cinemas, bares, centros culturais e cafés, experimentando e pesquisando linguagens e possibilidades artísticas. “Burburinho – a primeira festa” representa a redescoberta das origens e o desejo de estar em um palco convencional, dentro de um teatro”, ressalta a atriz Letícia Leiva.

Além da produção atual, o grupo conta em seu repertório com a série de solos “chamarei de qualquer coisa”, “onde o mar começa” e “pedra/cabeça”, que compõem o espetáculo “Trilogia do Susto”, e a peça “Borboleta de Mármore”, em colaboração com a artista Larissa Cintra, de Brasília. Parte de suas criações resultaram de parcerias com outros artistas, como Eduardo Moreira (Grupo Galpão), Leonardo Rocha (Grupo Maria Cutia), Ludmilla Ramalho e, mais recentemente, Raquel Pedras (Grupo Armatrux). “Tomamos um café. Disseram-me que tinham um texto para apresentar e fui surpreendida com o convite para dirigir. O fato de ser o primeiro espetáculo da quase em um espaço teatral convencional, com tanto cuidado na criação e produção, ocupando esse lugar em uma temporada em um teatro renomado na cidade. Tudo isso ecoa o que o texto transmite: ‘estamos acontecendo’. Existe uma forte autoria em toda essa experiência. O espetáculo é uma festa para celebrar o encontro, o evento teatral”, destaca Raquel Pedras.

Além dos mencionados, também contribuem para a criação do espetáculo: Rafael Batista (direção de movimento), Tiago de Macedo (trilha sonora), Cristiano Araújo (iluminação), Marina Morena (figurino), Luiz Dias (cenografia) e Cíntia Marques, do Projeto Ande (identidade visual).

Ficha técnica
– Coordenação geral: quasecia.
– Direção: Raquel Pedras
– Dramaturgia: Daniel Gama
– Elenco: Daniel Gama, Letícia Leiva, Matheus Carvalho e Rodrigo Liberato (quasecia), Amanda Salvador e Leon Ramos (artistas convidados)
– Direção corporal: Rafael Batista
– Trilha sonora e operação de som: Tiago de Macedo
– Iluminação e operação de luz: Cristiano Araújo
– Figurino: Marina Morena
– Cenografia: Luiz Dias
– Comunicação: Rizoma Comunicação & Arte
– Assessoria de imprensa: Beatriz França
– Identidade visual: Cíntia Marques
– Fotos: Poly Acerbi
– Vídeos e colaboração artística: Guilherme Villeto, Leonardo Alcantara e Bárbara Eliza
– Assessoria Financeira: Jaime Gama
– Produção executiva: Cia Dois em Um – Lucas Prado
– Agradecimentos: SESI Cultura, Grupo Maria Cutia, Grupo Armatrux, Grupo Galpão e Espaço Cênico Rick Alves

Sobre quasecia.
A quasecia de teatro foi fundada em Belo Horizonte por Daniel Gama, Letícia Leiva, Matheus Carvalho e Rodrigo Liberato. A união dos artistas ocorreu durante o curso de teatro do Galpão Cine Horto, em workshops de palhaçaria do Grupo Maria Cutia e no projeto Solo em Foco, liderado pelos artistas Ludmilla Ramalho e Gui Augusto, voltado ao incentivo e criação de monólogos.

Sempre em interação e colaboração com outros artistas e grupos renomados na cena mineira, a companhia já colaborou com Eduardo Moreira, do Grupo Galpão, Leonardo Rocha do Grupo Maria Cutia e com Raquel Pedras, do Grupo Armatrux, diretora do novo espetáculo “Burburinho – a primeira festa”. Mantendo suas conexões com artistas independentes de sua mesma geração, Amanda Salvador e Leon Ramos integram a nova montagem do grupo.

Reconhecida pela realização de experiências artísticas em espaços alternativos e por seu enfoque em dramaturgia autoral, o grupo aposta em 2024 na projeção de suas criações artísticas e no aprofundamento de sua investigação de linguagem.

Além de “Burburinho – a primeira festa”, o repertório do grupo inclui os experimentos de “Burburinho – a primeira festa”, a série de solos “chamarei de qualquer coisa”, “onde o mar começa” e “pedra/cabeça”, que fazem parte do espetáculo “Trilogia do Susto”, e o espetáculo “Borboleta de Mármore”, em parceria com a artista Larissa Cintra, de Brasília.

Serviço – temporada de estreia
FESTIVAL SESI EM CENA apresenta BURBURINHO – A PRIMEIRA FESTA
Data: 26, 27, 28 e 29 de Setembro
Horário: quinta, sexta e sábado às 20h, domingo às 19h
Local: Teatro de Bolso SESIMINAS – Centro Cultural SESIMINAS BH
Endereço: R. Padre Marinho, 60 – Santa Efigênia, Belo Horizonte – MG
Ingressos: R$ 40 (inteira), R$ 20 (meia) e R$ 20 (promocional industriário)
Classificação 12 anos – Lugares sem marcação
Duração: 70 minutos
Funcionamento do bar do Foyer 1 hora antes da sessão, todos os dias
*A sessão do dia 28/09 contará com interpretação em LIBRAS.

Para mais informações e compra de ingressos, acesse: https://bileto.sympla.com.br/event/96440/d/268630/s/1836715

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